segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Adorei, adorei, adorei...



Escusado será dizer que, após cerca de 200 queixas referentes ao conteúdo do anúncio terem sido apresentadas à Advertising Standards Authority, a Heinz decidiu retirá-lo de exibição.

Que falta de sentido de humor...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Andas a ver Family Guy a mais quando:


Não estranhaste nada no facto de o Brian ter um filho humano de treze anos, até que o Stewie reparou que o próprio Brian, em anos humanos, só tinha sete.*




*andas mesmo a ver Family Guy a mais se ainda não reparaste em mais nada de estranho no facto do Brian ter um filho humano.

Andas a ver Family Guy a mais quando:


Quando vês o Stewie e o que te preocupa não é o facto de ele ser um bebé tarado homossexual e sociopata, mas o facto de ele ter um sotaque britânico quando toda a família é americana*.




*andas mesmo a ver Family Guy a mais se, ao acabares de ler a frase pensaste "Mas o Peter é mexicano."

sábado, 16 de agosto de 2008

Absolutamente sem comentários...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A única coisa que devia ser dividida com base na cor...


... são as máquinas de roupa.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A cultura de massas, o fim do civismo ou: como uma sociedade rebenta pelas costuras


Não me lembro há quanto tempo não vou ao cinema. Não me lembro sequer qual foi o último filme que fui ver.

Dito isto, atenção, adoro cinema. Adoro bons filmes e a Sétima Arte é, de longe, a minha favorita. É para o cinema em si que eu não tenho pachorra.

Senão vejamos: existe sempre alguém que come pipocas. Isso até é tolerável (embora não goste). Mas depois existe sempre alguém que fala a meio do filme. Baixinho que seja. E um telefone que toca. E um dos anormais que fala a mandar o outro calar. Isto sem falar do chuac chuac meloso que denuncia o casal de namorados na fila de trás. And so on...


Podem achar este cenário um pouco exagerado. Militante de uma certa rigidez. Talvez.

A verdade é que eu gosto mesmo muito de cinema. E quando vejo um filme quero entrar em transe. Quero ouvir todos os sons e ver todas as imagens. É para isso que eu lá estou. Por isso é que a sala é escura e o ecrã é tão grande.


Mas isto não pára por aqui. Noutros locais que juntem estes dois ingredientes em questão, muita gente e necessidade de civismo, a coisa rebenta sempre para um dos lados. Querem exemplos? Existem-nos ao magote em diversas salas de estudo por esse país: em espaços de silêncio, mas há sempre alguém que pensa que o estudar em grupo não faz mal "porque até falam baixinho" (o que pelos vistos não difere de NÃO FALAR DE TODO), e que de qualquer maneira estão-se bem marimbando para o estudo, só estando ali porque é onde estão os amigos todos, ou porque está lá uma qualquer Ana, Maria ou Antónia...


Thomas Malthus vaticinava o excesso populacional como o problema central da sociedade. In extremis previa mesmo uma altura em que a população mundial crescesse de tal forma que deixaria, pura e simplesmente, de haver espaço na terra para tanta gente.


Naturalmente, críticas foram apontadas a Malthus, a mais pertinente das quais sendo que as suas teorias não tomaram em conta o processo tecnológico.

Por exemplo: no que toca à falta de espaço, não se lembrou de algo que hoje é tão simples como a construção em altura.


Pois eu reavivo Malthus por uma cultura de civismo. Eu acho que o problema não é o aproximar da barreira da impossibilidade física de vivência conjunta. Acho que o problema é o já se ter ultrapassado a barreira da vivência social conjunta.


Naturalmente que não devemos começar a matar gente, mas grande parte da cultura cívica é demográfica: não podemos continuar a viver hoje com as regras para a densidade populacional de há 200 anos atrás. E certamente que não com a mesma mentalidade.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Testemunhos da mulher invisível


A principal acusada num julgamento sobre terrorismo na Austria viu negada a sua possibilidade de depôr em tribunal por só o aceitar fazer de burqua.


Os argumentos para isto foram o facto de a Austria não ser uma teocracia, bem como a necessidade de o juri ver a cara da pessoa a falar como forma de poder formar o seu juizo sobre o que está a ser dito.


Por um lado, esta medida fere o sistema judicial, que se encontra impossibilitado de usar todos os meios na busca da verdade. Limita também o direito da arguida em se defender, em contar a sua versão dos factos.


Por outro lado, o que é dito como argumento não pode ser ignorado.


E esta, hein?

A reforma


Ian Paisley, líder histórico do Democratic Unionist Party, vai-se retirar com First Minister da Irlanda do Norte, cargo que ocupava no governo onde também têm lugar membros do Sinn Fein, constituído na óptica do power-sharing.


Ian Paisley teve um grande papel, ao longo de 40 anos, no agitar de emoções que constitui o conflito da Irlanda do Norte. Foi, no entanto, também um dos principais arquitectos da paz.


Qual a hipótese para a Irlanda de futuro, se pensarmos que o acordo que mantem a paz foi negociado não pelos partidos moderados (que foram desaparecendo) mas sim por dois extremistas? Qual o futuro de uma economia que depende, ainda hoje, muito da Grã-Bretanha?

domingo, 2 de março de 2008

Sabem quem é?

É o representante da Irlanda no Festival Eurovisão da Canção 2008.

As opiniões irlandesas dividem-se entre a sátira que leva a que a Eurovisão seja tratada como a anedota na qual muitos consideram que se tornou, e a desonra que será um país com sete vitórias na Eurovisão levar o fantoche de um peru para o representar.

E se ele ganhasse?