quinta-feira, 6 de março de 2008

Testemunhos da mulher invisível


A principal acusada num julgamento sobre terrorismo na Austria viu negada a sua possibilidade de depôr em tribunal por só o aceitar fazer de burqua.


Os argumentos para isto foram o facto de a Austria não ser uma teocracia, bem como a necessidade de o juri ver a cara da pessoa a falar como forma de poder formar o seu juizo sobre o que está a ser dito.


Por um lado, esta medida fere o sistema judicial, que se encontra impossibilitado de usar todos os meios na busca da verdade. Limita também o direito da arguida em se defender, em contar a sua versão dos factos.


Por outro lado, o que é dito como argumento não pode ser ignorado.


E esta, hein?

A reforma


Ian Paisley, líder histórico do Democratic Unionist Party, vai-se retirar com First Minister da Irlanda do Norte, cargo que ocupava no governo onde também têm lugar membros do Sinn Fein, constituído na óptica do power-sharing.


Ian Paisley teve um grande papel, ao longo de 40 anos, no agitar de emoções que constitui o conflito da Irlanda do Norte. Foi, no entanto, também um dos principais arquitectos da paz.


Qual a hipótese para a Irlanda de futuro, se pensarmos que o acordo que mantem a paz foi negociado não pelos partidos moderados (que foram desaparecendo) mas sim por dois extremistas? Qual o futuro de uma economia que depende, ainda hoje, muito da Grã-Bretanha?

domingo, 2 de março de 2008

Sabem quem é?

É o representante da Irlanda no Festival Eurovisão da Canção 2008.

As opiniões irlandesas dividem-se entre a sátira que leva a que a Eurovisão seja tratada como a anedota na qual muitos consideram que se tornou, e a desonra que será um país com sete vitórias na Eurovisão levar o fantoche de um peru para o representar.

E se ele ganhasse?