quinta-feira, 6 de março de 2008

Testemunhos da mulher invisível


A principal acusada num julgamento sobre terrorismo na Austria viu negada a sua possibilidade de depôr em tribunal por só o aceitar fazer de burqua.


Os argumentos para isto foram o facto de a Austria não ser uma teocracia, bem como a necessidade de o juri ver a cara da pessoa a falar como forma de poder formar o seu juizo sobre o que está a ser dito.


Por um lado, esta medida fere o sistema judicial, que se encontra impossibilitado de usar todos os meios na busca da verdade. Limita também o direito da arguida em se defender, em contar a sua versão dos factos.


Por outro lado, o que é dito como argumento não pode ser ignorado.


E esta, hein?